BEM VINDOS AO BLOG DO PROGRAMA CURUMIM DO SESC ARARAQUARA

Este é um espaço de interação entre curumins, pais, educadores e visitantes. Aqui é possível saber sobre o Programa, conhecer os temas desenvolvidos em cada semestre, descobrir o que as crianças estão fazendo nas oficinas, inteirar-se dos eventos, festejos, dos encontros comemorativos e passeios, espiar as brincadeiras e peraltices das crianças.

PARTICIPEM !!!

POSTEM SEUS COMENTÁRIOS, ELOGIOS, CRÍTICAS, SUGESTÕES, LERO-LEROS E BLÁ-BLÁ-BLÁS

SEMANA DE ATIVIDADES SOBRE A CULTURA POPULAR



"Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura..."
Escravos de Jó... jogavam caxangá... tira, põe... deixa ficar...
Menino, menina, vem brincar!!!! Bola de gude, mãe da rua, passa anel, esconde esconde...
Que jogo é esse: Hagaká?


Tudo isso parece familiar!!!! Mas quem inventou? De onde vem? E vai ficar?

De 20 a 23 de agosto - Semana da Cultura Popular

Vamos ver como os Curumins comemoraram?

RODAS CANTADAS

Nas atividade da Ju, as crianças participaram de uma roda de conversa a respeito do tema e sobre a importância de se conhecer a nossa cultura para uma melhor convivência e respeito entre os povos e suas diferenças. Falaram sobre as heranças culturais trazidas pelos colonizadores e o quanto isso tudo está presente em nosso dia a dia, costumes, vestimenta, comidas e na identidade de nossos estados.
Depois do bate-papo mediado por vários exemplos também trazidos pelos curumins, foram feitas brincadeiras populares que fazem parte dessas heranças, rodas cantadas e jogos de mãos, como "odotecá" e "poponêta". Para encerrar brincaram com um jogo de copos utilizando a música "Escravos de Jó".


























DITOS E SUPERSTIÇÕES

Os verdadeiros significados dos ditos populares e as origens das superstições foram descobertos nas atividades da Cris, através de um jogo em que as crianças avançavam ou regressavam casas num grande tabuleiro marcado no chão mediante comandos encontrados em cartões.
As regras eram: quando o grupo tirasse número par no dado, selecionava um cartão "Dito Popular" (Ex: "Os últimos serão os primeiros: vá para a próxima casa na frente de todos os jogadores"); caso o número tirado no dado fosse ímpar, o grupo selecionava um cartão "Superstição" (Ex: "Um gato preto cruzou seu caminho: volte ao início do jogo". Ganhava o jogo quem chegasse primeiro ao fim do tabuleiro.

Você sabia que...?

Na Idade Média acreditavam que as bruxas podiam se transformar em gatos pretos. Até hoje dizem que, se um passa pelo seu caminho, é sinal de azar!

Há muito tempo atrás, as pessoas achavam que os espelhos eram objetos mágicos que guardavam a alma das pessoas! Quando alguém quebrasse um, teria azar por longo período, pois sua alma também se quebraria!

O dito popular "Quem não tem cão, caça com gato" não era bem assim... O correto era: "Quem não tem cão, caça como o gato"; pois o gato é um ótimo caçador; então, quem não tinha o cão, deveria ser como o gato, ágil e certeiro.

Antigamente, quando uma pessoa se parecia muito com outra, costumava-se dizer que ela era "esculpida e entalhada". Como as expressões e ditos populares eram falados e passados de ouvido para ouvido, tinha gente que entendia errado e ia modificando as palavras. Veja em que se transformou essa expressão: Nossa!!!! Parece tanto com o pai!!!! Foi cuspido e escarrado!!!! Quanta diferença, hein! parece até brincadeira de telefone sem fio!!!!




































BRINCADEIRAS POPULARES


Existem brincadeiras mais antigas que tataravô!!! Se não fossem as tradições e a cultura popular, já tinham virado poeira de memória... Nas atividades da Déia, os curumins puderam relembrar e vivenciar algumas delas! Todos se divertiram com "esconde-esconde", "mãe da rua", "passa anel", "bolinha de gude".














CULTURA KALAPALO

Os KALAPALO são indígenas que habitam a região do Alto Xingu, ao Norte de Mato Grosso. Nas atividades do Diogo, as crianças assistiram a um vídeo sobre esse povo e puderam aprender sobre suas tradições. Depois todos vivenciaram algumas brincadeiras típicas dessa cultura, as quais foram adaptadas:

Agu Kaká: um menino segura em um tronco e os outros vão segurando nele até formar uma longa fila. As meninas devem soltá-los um a um, fazendo cócegas, dando cutucadas, puxando... É um jogo de resistência e força.

Hagaká: uma pessoa atira uma flecha para atingir as pernas de outra que tenta se defender movimentando um bastão apoiado no chão. Quem se defende não pode tirar a ponta do bastão do solo, nem os pés, mas pode se movimentar. Para a flecha não ferir, sua ponta é envolvida com uma bola de cera ou algo macio. É um jogo que desenvolve pontaria, agilidade e velocidade de movimento.

Heiné Kututisü: todos devem percorrer uma distância pulando num pé só, sem trocar o pé. Ganha quem fizer o percurso mais longo. É um jogo de resistência.

Para saber mais, acesse: http://ww2.sescsp.org.br/kalapalo/





MAIS DIVERTIDO IMPOSSÍVEEEEEEL...

2 comentários:

  1. Parabéns pelo trabalho impecável dos educadores do SESC no programa Curumim. Estão plantando e regando sementinhas que se tornarão grandes exemplos a serem seguidos focando uma sociedade ideal e digna de ser vivida.
    Congratulações.

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